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Fórum do Terceiro Setor aborda sobre mensuração de impacto e traz questionamentos às organizações da

A Irmandade Betânia realizou em sua sede no dia 30 de agosto, a 8ª edição do Fórum de Desenvolvimento do Terceiro Setor. O evento teve 40 participantes de mais de 25 instituições de Curitiba e região metropolitana, e contou com a presença dos palestrantes, Paulo Cruz Filho, coordenador e professor de Empreendedorismo Social na FAE Business School, e o professor da mesma instituição e empreendedor Rodrigo Alvarenga. Os temas tratados nesta edição giraram em torno de avaliação e mensuração de impacto, a teoria da mudança e sua aplicabilidade no terceiro setor, trabalho conjunto dos agentes da sociedade civil e sobre a atuação eficaz das organizações.


Mauren Neufeld, coordenadora do evento, avalia que é muito importante a diversidade de instituições participando do Fórum. “É bom que tenhamos várias organizações civis participando, para que assim, cada uma agregue de uma maneira diferente ao conhecimento do grupo e nos ajude a criar soluções para dificuldades que muitos encontram no setor”, conta.


O professor Paulo Cruz Filho iniciou o Fórum resgatando conceitos sobre o processo de avaliação e mensuração de impacto socioambiental, e explicou sobre a teoria da mudança, mencionando as etapas necessárias. “Impacto é efeito de uma ação de curto e médio prazo, que busca transformação e, consequentemente, mudança”, avalia Paulo. O representante da Instituição Compartilhar, Luiz Fernando Nascimento, contou que esta é sua primeira participação do Fórum, se impressionou com os temas abordados, e que irá refletir como aplicar os novos conhecimentos em sua própria instituição. “O tema é bastante relevante no terceiro setor. As entidades precisam evoluir também na construção e na clareza dos seus objetivos. Muito do que estou vendo aqui vou aplicar na minha rotina de trabalho”, conta.


Paulo também deixou claro aos participantes que falar de impacto gera uma responsabilidade muito grande nos agentes sociais, não basta apenas força de vontade, deve-se ter um conhecimento da área, um plano esclarecido de abordagem, números transparentes dos resultados e informação sobre o público alvo. “Além de ter toda essa bagagem de conhecimento do impacto, também é importante a organização saber que para ela agir e ter bons resultados ela deve estar alinhada com os agentes da sociedade civil, empresas, governo e instituições filantrópicas. Quando trabalham juntos, as coisas avançam”, conta Paulo.







O professor Rodrigo Alvarenga, que pela primeira vez participou como palestrante do Fórum do Terceiro Setor, conta que buscou fazer com que os participantes pensassem sobre as formas que atuam e como querem desenvolver-se na sociedade civil. “Muitas vezes uma instituição quer atuar (na melhor das intenções) em várias frentes e acaba gastando energia e disposição em algo que não é sua missão principal”, conta Rodrigo.


Após a abordagem teórica, houve uma oficina prática em que os participantes tiveram a oportunidade de refletir sobre seu projeto ou sua instituição em grupos de afinidade.


Outro fato que chamou a atenção dos participantes, foram as novas instituições que participaram pela primeira vez e o trabalho que promovem. Dentre eles, a organização Tikkun Olam, que em hebraico quer dizer “Restaurar o mundo” e tem o objetivo de atender jovens desigrejados. Sua representante, a paraguaia Maria Romero, conta que assim como outros, pode aprender mais sobre como mensurar o impacto nos grupos atendidos por eles. “As informações que estamos adquirindo aqui são importantes no processo de profissionalização de qualquer organização, não importa qual ramo seja a instituição filantrópica”, conta Maria.


O Fórum do Terceiro Setor é um dos projetos sociais da Irmandade Evangélica Betânia, que tem o objetivo o fortalecimento e desenvolvimento das Organizações da Sociedade Civil (Fundações e Associações), facilitando a interação e a capacitação dos profissionais do setor. Nestes encontros que acontecem semestralmente, convidados de várias organizações têm a oportunidade de encontrar, juntos, maneiras e meios de solucionar adversidades encontrados em seus dia a dia. A cada encontro é pedido uma contribuição voluntária de alimentos que ajudam a Irmandade a manter seus trabalhos sociais no Centro de Educação e Inclusão Social Betânia (CEISB).


Em 2019 estão previstas duas edições! Enviem-nos suas sugestões de temas!!


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