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Irmandade Betânia recebe americanos para serviço voluntário em Curitiba


Americanos no Brasil para fazer missões, foto cedida por Jim Dunn

No mês de julho a Irmandade Evangélica Betânia recebeu na sua unidade hoteleira a visita de um grupo de 25 norte-americanos vindos da igreja Graystone, em Atlanta, nos Estados Unidos. O objetivo desse grupo foi fazer missões nas comunidades vulneráveis de Curitiba, conhecer um pouco de suas realidades e levar conforto espiritual.


Além de se hospedarem na Pousada Betânia, o grupo conheceu mais da história da instituição e fizeram uma visita ao Centro de Educação e Inclusão Social Betânia (CEISB). Lá puderam conhecer mais das frentes de atuação da Irmandade e também às crianças atendidas. Também fizeram visitas à outras instituições filantrópicas, como Encontro com Deus, Lar Hermínia Scheleder e comunidade da Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo.


A missão que supera a barreira da língua


Pastor Jim Dunn, pastor e missionário atuando em Curitiba

O pastor e missionário, Jim Dunn, que atua na Igreja Batista do Bacacheri, foi o guia do grupo, e tanto mostrou à cidade quanto auxiliou nos trabalhos missionários. Ele, que vive no Brasil há mais de sete anos, veio junto à sua esposa para trabalharem no campo missionário. Jim conta que enfrentou vários desafios como a língua e a própria cultura dos brasileiros. “Eu me frustrava em alguns momentos, pois queria compartilhar o Evangelho com meus vizinhos ou com uma pessoa comum, mas a língua era uma grande barreira”, lembra o pastor. Ele também se recorda que se adaptar a cultura local foi uma grande dificuldade para sua família. “O brasileiro é muito tranquilo e um tanto despreocupado, isso às vezes era difícil para eu aceitar e principalmente, compreender”, comenta Jim.


Ao chegar no Brasil, mais especificamente em Curitiba, Jim e sua esposa se hospedaram na Pousada Betânia por alguns dias e desde então passaram a conhecer o trabalho da Irmandade. Hoje, a instituição passou a ser sua referência de hospitalidade para grupos de visitantes dos Estados Unidos e outras regiões do país. “Em geral, quando recebo grandes visitas às direciono para a Irmandade assim podem ajudar a instituição com a estadia, conhecem a missão do local e criam uma proximidade”, conta.


Impactados pela receptividade das crianças brasileiras


Visitantes americanos na Pousada Betânia


De fato, quando os visitantes conhecem a história da Irmandade Betânia e das diaconisas, que foram fundamentais em sua construção, se impressionam e sentem um desejo maior por saber mais a respeito. Tracy Arrington, veio pela primeira vez e se impressionou com a história de vida e paixão de cada diaconisa no servir à comunidade. “Ver o amor com que elas serviram me impressiona, construíram tudo isso com muita ousadia, isso é lindo. Eu me impressionei com o trabalho feito por elas até agora, é inspirador”, conta Tracy.


Barbara Mooney, que pela primeira vez esteve na instituição conta que além de se impressionar, ela também se sentiu comovida durante as visitas às unidades educacionais e outras instituições. “As crianças nos recebiam calorosamente, com todo o amor do mundo. Nós nos sentíamos muito bem-vindas por todas elas. Mas em muitos momentos nossos corações doíam, pois víamos que aqui há pessoas que precisam de ajuda. Queria ficar mais tempo para fazer mais coisas”, conta emocionada. Pastor Jim confirma, muitos outros jovens que estavam no grupo tiveram a mesma sensação, o que também pode ter um lado bom, pois os motiva a servir outras pessoas. “Muitos ficaram tristes porque querem ajudar mais, mas não podem, pois se trata apenas de uma visita pontual”, diz.


Muitos visitantes relataram a boa recepção das crianças brasileiras, em especial as crianças do CEISB que se empolgaram com a chegada dos visitantes. “Nós não sabíamos o que eles diziam, dizíamos apenas ‘yes’ para tudo o que nos perguntavam, ainda bem que tínhamos um tradutor nos ajudando”, lembra Tracy.


Apesar da dificuldade com a língua, as crianças e os visitantes se entenderam bem pelos sinais e por uma linguagem internacional, a brincadeira. A diretora do CEISB, Tânia Muniz conta que o grupo e os pequenos brincaram, dançaram, cantaram, desenharam e se divertiram bastante. “Começava com sinais tímidos, mas logo as crianças e os adultos estavam brincando e se entendendo sem dizer uma palavra. Eles praticaram várias atividades juntos e por fim, com ajuda de um tradutor, falaram sobre o nosso Bom Pastor, e o Seu amor por nós”, conta Tânia.




Fazendo-se conhecidos a fim de ampliar os trabalhos


Interações como essa são sempre bem vista pela equipe da Irmandade Betânia, pois é uma oportunidade de se fazer conhecida perante pessoas de outros lugares que não sabem do trabalho da instituição. Gabriele Kumm, diaconisa da instituição segue essa filosofia de divulgar a Irmandade para pessoas, igrejas e instituições de outros países. Ela frequentemente vai à Alemanha a fim de falar dos trabalhos realizados aqui e assim, incentivar mais pessoas a ajudarem por meio do voluntariado ou suporte financeiro. “É importante sermos conhecidos internacionalmente, existem pessoas que estão ansiosas por ajudar, só esperam uma causa que valha a pena. É importante mostrarmos o que fazemos e acima de tudo, que estamos fazendo bem”, conta Gabriele.


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