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Irmandade Betânia realiza mais uma edição do Fórum de Desenvolvimento do Terceiro Setor


Paulo Cruz e organizadoras do evento. Foto: Clayton Rucaly

No dia 28 de setembro, a Irmandade Betânia promoveu a 6ª edição do Fórum de Desenvolvimento do Terceiro Setor. O evento teve como objetivo trabalhar nas técnicas de avaliação de impacto social. O palestrante convidado para falar do assunto foi o Phd em administração estratégica de empresas sociais, Paulo Cruz Filho.


Primeiro, Paulo falou de técnicas de mensuração do impacto da instituição ou do grupo. “Muitos têm dificuldade em entender o que significa a palavra impacto no contexto do terceiro setor. Pois bem, é nada mais que conhecer o benefício que você e sua instituição se propõe a atender, seja em uma comunidade ou para uma classe”, explicou. Depois de conhecer bem o trabalho proposto a fazer, a instituição pode melhorar suas técnicas de reconhecimento e mensuração de suas atividades.


A gestora do evento, Mauren Neufeld, afirma que o evento é uma oportunidade de cada pessoa entender e melhorar pontos de sua instituição que esteja falhando. “O evento foi muito positivo e confirmou a necessidade de mensurar o impacto social das instituições, nós da Irmandade Betânia por exemplo, estamos em processo de melhorar nossas ferramentas de gestão interna e visibilidade externa”, disse.


Diego Hatschback, foi um dos participantes do evento, ele trabalha no Hospital das Clínicas e conta que um de seus maiores desafios é mostrar que sua marca para todos os públicos. “Eventos como esses são relevantes para ajudar não só grupos iniciantes, mas também aqueles que estão nessa jornada há muito tempo”. Ele afirma também que algo que o palestrante falou que o agregou foi que; é importante se auto conhecer antes de tudo. “Você Você tem que saber o que faz, mas precisa conhecer seu público e como sua mensagem está sendo recebida por eles” contou Diego.


Carla Maria Forlin, é representante da Fundação de Asseio e Conservação do Estado do Paraná (FACOP) e conta que estava com dificuldade de gestão e organização da instituição em que trabalha. “A palestra tem esclarecido justamente a área que nossa equipe estava tendo dificuldades. Tudo que estão falando aqui conosco é uma oportunidade de pôr em prática em nosso trabalho”, afirmou Carla.


Paulo Cruz Filho, além de Phd é coordenador da pós-graduação em Empreendedorismo e Negócios Sociais da FAE Business School e fala que a maior dificuldade de quem trabalha no terceiro setor atualmente é a resistência às mudanças. “Está na nossa cultura esse hábito de fazer as coisas em cima da hora sem planejamento. Outra característica muito comum é ser resistente às mudanças. No entanto, essa cultura precisa mudar para que o terceiro setor avance, contou.



Casal empreendedor

O casal Ana Paula e Marcos Rocha vieram de Campinas para Curitiba a fim de participarem do Fórum. Eles trabalham há dez anos no terceiro setor e têm crescido juntos na área que ainda é desconhecida por muitos empresários da cidade paulista. “Eu sou formado em contabilidade e trabalhava na área, mas chegou um momento em que eu decidi mudar de área de atuação e dedicar totalmente a causa social. Foi uma das melhores decisões que eu tomei. Desde então, tenho me dedicado totalmente ao terceiro setor e tenho aprendido muito. O que Paulo falou sobre quebrar paradigmas é uma realidade que vejo todos os dias na minha área de atuação. Sou fomentador do Terceiro Setor e vejo que muitos profissionais têm muito medo de sair da zona de conforto. Precisamos quebrar esse receio e ousar, ser muito mais ousado”, afirmou Marcos.


Para Ana Paula, que trabalha em uma agência de Marketing Social, a palestra foi positiva e lhe trouxe muitos novos conhecimentos. Ela se surpreendeu ao ver como que Curitiba é uma cidade aberta a empresas do terceiro setor. “Não que os empresários em Campinas sejam fechados para projetos sociais, mas a falta de informação a respeito do terceiro setor e dos seus benefícios para a sociedade e para as empresas geram uma resistência. A partir do momento que eles tiverem mais acesso às informações, a situação irá mudar”, concluiu.



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